Modelo de E-mail Marketing B2B: Como Escrever E-mails que Vendem Sem Parecer Propaganda

Modelo de E-mail Marketing B2B

Por que o modelo de e-mail marketing ainda funciona (especialmente no B2B)?

Mesmo com o crescimento das redes sociais, o e-mail continua sendo um dos canais mais eficazes para comunicação comercial. No B2B, ele se destaca ainda mais porque acompanha a rotina do decisor. A caixa de entrada ainda é o lugar onde se decide o que vale atenção — e o que não vale.

Mais do que uma ferramenta de disparo, o e-mail é uma ponte direta com leads que já demonstraram algum interesse. Se for bem escrito, com foco em dor real e sem linguagem publicitária, ele pode abrir conversas valiosas. O problema é que a maioria dos e-mails enviados no B2B ainda falha nos mesmos pontos.

Os três erros mais comuns nos e-mails comerciais

1. Linguagem genérica demais

Frases como “soluções personalizadas para sua empresa” ou “temos a melhor tecnologia do mercado” não dizem nada. O lead lê isso e imediatamente deleta. O e-mail precisa falar direto com a realidade do decisor — não com um personagem genérico de campanha.

2. Falta de gancho no início

O início do e-mail decide se o lead continua lendo ou não. Abrir com “me chamo fulano e trabalho na empresa X” é o jeito mais rápido de perder a atenção. Em vez disso, comece com um problema comum, uma pergunta provocativa ou uma frase que pareça ter sido escrita sob medida.

3. Final sem direcionamento claro

Um bom e-mail não termina com “fico à disposição”. Ele precisa de um fechamento que indique o próximo passo com clareza. Pode ser um convite para agendar uma conversa, baixar um material ou responder com uma dúvida. Mas precisa ser específico.

A estrutura que Russell Brunson usa (adaptada para o B2B tradicional)

Russell Brunson propõe uma estrutura simples e poderosa para conteúdos de conversão. Adaptamos esse modelo para a realidade do B2B consultivo — onde o foco não é “urgência de compra”, e sim construção de autoridade e conexão com a dor real.

Hook: o assunto e o primeiro parágrafo precisam pegar o decisor

Assunto é tudo. E o primeiro parágrafo tem que confirmar que vale a pena continuar lendo. O foco aqui não é a criatividade, mas a verdade. Diga algo que o lead reconhece como parte da rotina dele.

Exemplo:
“Seu vendedor fez 12 visitas na semana e não fechou nada. Isso está acontecendo por aí também?”

Story: uma cena rápida do mundo real que conecta com a dor

Não precisa ser uma história longa. Apenas uma situação real — de um cliente, de um parceiro ou do mercado — que mostre que você entende a dor que o lead vive hoje.

Exemplo:
“Um dos nossos parceiros estava exatamente assim. Equipe ativa, propostas saindo, mas nada fechava. O problema não era o vendedor, era o processo.”

Offer: um próximo passo claro e com valor

O convite ao final não pode parecer pressão. Mas também não pode ser genérico. Diga exatamente o que você pode entregar — e por que vale a pena conversar.

Exemplo:
“Se quiser, posso te mostrar como fazemos o diagnóstico comercial que destrava esse tipo de gargalo. Sem custo e direto ao ponto.”

Exemplo de modelo Oniic de e-mail para venda consultiva

Modelo 1: reativar leads parados

Assunto: Ainda faz sentido falarmos sobre vendas?

Corpo:
Oi [nome],
Você chegou a conversar com a Oniic um tempo atrás. Pode ser que o momento não fosse o ideal.
Hoje, várias empresas com perfis parecidos voltaram a olhar para vendas com mais estrutura e previsibilidade.
Se o tema voltou à pauta, posso te mostrar como nosso modelo por assinatura funciona — sem fidelidade e com entrega real.
Quer ver como aplicamos isso para empresas como a sua?

Modelo 2: convite para diagnóstico gratuito

Assunto: Podemos fazer um diagnóstico comercial gratuito para sua operação

Corpo:
Olá [nome],
A Oniic atua com vendas B2B para empresas que têm equipe própria ou representantes, mas que não conseguem acelerar o crescimento.
Oferecemos um diagnóstico gratuito para identificar onde a operação está perdendo resultado — seja por excesso de visitas improdutivas, carteira mal distribuída ou abordagem sem retorno.
É direto, técnico e feito por especialistas.
Me avise se quiser agendar um horário e te mostro como funciona.

Modelo 3: despertar curiosidade sobre gargalos

Assunto: Onde está o gargalo da sua equipe de vendas?

Dados, processos, pessoas e crescimento. Sem fidelidade, você só paga pelo que usa.

Corpo:
Olá [nome],
Algumas empresas nos procuram achando que o problema está no vendedor. Depois do diagnóstico, descobrem que o problema está antes — na qualificação, no funil ou na gestão da carteira.
O que parecia um “problema de esforço” era, na verdade, uma falha de processo.
Se quiser, posso te mostrar como corrigimos isso em menos de 30 dias — sem trocar o time.

Como escrever e-mails que parecem humanos (mesmo com automação)

Se o lead sente que está recebendo um e-mail de robô, a chance de resposta cai para quase zero. Mesmo com automação, o e-mail precisa parecer que foi escrito à mão.

Dicas práticas:

  • Use parágrafos curtos. Visualmente, facilita a leitura.
  • Escreva como se estivesse mandando para alguém conhecido.
  • Evite formatações pesadas ou imagens que pareçam banner.
  • Use o nome do lead de forma natural, sem exagero.

Evite frases prontas como “nosso time de especialistas está à disposição”. Soa artificial.

Ferramentas e boas práticas para medir resultado

Não adianta escrever bons e-mails e não acompanhar o que acontece depois. No B2B, algumas métricas importam mais do que outras.

Principais pontos para acompanhar:

  • Taxa de abertura: mede o impacto do assunto.
  • Taxa de clique: indica se houve interesse real na proposta.
  • Respostas manuais: é o principal indicador de conversa em e-mails consultivos.
  • Descadastros: se aumentam, reveja o tom, frequência e segmentação.

Ferramentas como RD Station, Mailchimp e ActiveCampaign ajudam a automatizar e medir. Mas nenhuma delas substitui o bom senso: e-mail que parece humano converte melhor.

FAQ – Dúvidas Frequentes

Quantas palavras deve ter um bom e-mail?

Entre 80 e 150 palavras. É o suficiente para provocar a dor, sugerir uma solução e convidar para o próximo passo.

Melhor texto puro ou com imagem?

No B2B, texto puro funciona melhor. Passa mais credibilidade, carrega mais rápido e não corre risco de bloqueio.

Melhor horário para envio?

Terça a quinta, entre 8h e 10h da manhã. São os horários com maior abertura no ambiente corporativo.

Conclusão

E-mail marketing não morreu — ele só exige mais inteligência. No B2B, onde o ciclo de decisão é mais longo e racional, ele segue como uma das ferramentas mais eficazes para abrir conversas comerciais.

A Oniic usa e-mail como parte de uma operação de vendas consultiva real. Com isso, reativa leads antigos, avança no funil e reduz o tempo de conversão. Funciona porque é direto, humano e baseado em dados.

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Dados, processos, pessoas e crescimento. Sem fidelidade, você só paga pelo que usa.